​A oleosidade da pele é uma queixa extremamente comum. É preciso que entendamos as principais causas que levam à sua ocorrência para conseguirmos um tratamento efetivo.



Nas camadas mais profundas da pele existem as glândulas sebáceas. Mais numerosas e maiores na face, couro cabeludo e porção superior do tronco, não existem nas palmas das mãos e plantas dos pés. Estas glândulas produzem o sebo, imprescindível à manutenção do aspecto saudável da pele, exercendo também função de proteção da mesma contra infecções e mantendo-a lubrificada.



Mas não é só isso: em regiões tropicais, como por exemplo o Nordeste Brasileiro, a oleosidade exerce um papel adicional de proteção contra os efeitos nocivos dos raios solares. Quando, portanto, a pessoa não utiliza protetor solar de maneira regular, a produção sebácea aumenta, ocasionando um excesso de oleosidade cutânea. Como grande parte dos filtros solares são “oleosos”, forma-se um ciclo vicioso, onde o excesso de oleosidade faz com que a pessoa evite o uso do protetor solar! A oleosidade cutânea sofre também influência hormonal.



Sendo assim, no tratamento da oleosidade da pele, devemos:



Utilizar, regularmente, filtros solares adequados;



Evitar lavar a face com sabonetes em barra. Eles possuem um maior teor de soda em sua composição, o que leva a uma maior abrasão cutânea, que responde com maior produção de sebo!;



Lavar a face com sabonete líquido adequado pela manhã e à noite. Caso necessite lavar mais de duas vezes, utilizar apenas água;



Usar loções adstringentes por um tempo limitado, o suficiente para controlar o excesso de oleosidade;



Realizar um Programa de diminuição da oleosidade cutânea: num período de 4 a 6 semanas. Utilizamos o Laser ou 1 a 2 Peelings médicos superficiais com o objetivo de restabelecer a oleosidade adequada da pele.

OBS:

oleosidade e hidratação são coisas diferentes: via de regra, a pele oleosa é desidratada!